Imagine só se você não sentisse qualquer cansaço ou fome, imagine se mesmo sendo ferido em um acidente você não sentisse dor alguma. Consegue imaginar? Certamente deve considerar algo desse tipo impossível. Mas não é.
A exclusão do cromossomo 6 em si já é rara, mas sempre apresenta apenas 1 dos sintomas, portanto acredita-se que Olivia seja a única pessoa no mundo a possuir todas as características.
Sua mãe, Niki Trepak, conta que a preocupação e cuidados são constantes pois ela não tem nenhum senso de perigo. Exemplo disso é que a garota já chegou a ser atropelada por um carro, fato que chamou a atenção para a descoberta.
“Foi horrível. Eu acho que é algo que eu nunca vou superar. Eu e meus filhos gritamos e choramos muito ao ver o momento em que ela foi levada”, contou Niki ao site Mail Online.
“Ela foi arrastada por cerca de 40 metros na estrada. Foi horrível, eu não acho que é algo que eu vou superar algum dia”, conta a jovem, que tem cinco filhos, em entrevista ao jornal “The Huffington Post”. “Eu estava gritando e todos os meus outros filhos estavam gritando. Mas a Olivia estava tipo, ‘O que está acontecendo?’. Ela apenas levantou-se e começou a caminhar de volta para mim. O hospital disse que ela é ‘biônica'”.
Apesar do ocorrido ser assustador, Olivia se levantou e começou a caminhar em direção a família, apenas com algumas escorões no quadril e no dedão e sem esboçar qualquer reação ou dor.
Apesar de parecer uma enorme vantagem o fato de não sofrer com determinadas reações e necessidades do corpo humano, a condição de Olivia requer muita atenção e causa bastante preocupação. Talvez o fato de a grota não sentir dor ou temer o pior tenha sido a causa do acidente onde a jovem foi atropelada.
No dia a dia, Olivia demonstra ser uma criança feliz como qualquer outra, no entanto sofre de alguns ataques de fúria que ocorrem de forma repentina, em função do seu quadro genético. Algumas dessas reações se apresentam de forma violenta. “Aconteceu em um parque há algumas semanas. Ela me deu alguns socos e chutes, e as pessoas ficaram se perguntando o que estava acontecendo. Ninguém sabe o que há de errado com ela, então, quando ocorre algo assim, o momento é constrangedor”, explicou a mãe.
Certa vez, a pequena Olivia mordeu os próprios lábios e não manifestou dor alguma, fazendo com que ela causasse um ferimento tão grave que foi necessário, passar por uma cirurgia plástica para reparar o dano causado.
Além disso, como não sente fome ou cansaço, ela deve ser condicionada a comer e tem que tomar remédios para poder dormir.
Sabendo da necessidade de acompanhamento especial, Nikki e os irmãos de Olivia participam de um grupo de apoio para distúrbios cromossômicos chamado Unique. A ideia é poder entender a situação da menina, saber como lidar e também poder espalhar informações sobre essa rara condição genética.
O grupo afirma que cerca de um em 200 bebês nascem com uma desordem cromossômica rara, mas cada um pode ser muito diferente do outro, tornando-os excepcionalmente incomuns.
A executiva-chefe do Unique, Beverley Searle, disse que o transtorno de Olivia é o primeiro deste tipo em todo o mundo.
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